quarta-feira, 21 de julho de 2010

Filmes Brasileiros ( Clássicos)


Sinopse: Abril 1910 - Na geografia desértica do sertão brasileiro, uma camisa manchada de sangue balança com o vento. Tonho, filho do meio da família Breves, é impelido pelo pai a vingar a morte do seu irmão mais velho, vítima de uma luta ancestral entre famílias pela posse da terra. Se cumprir sua missão, Tonho sabe que sua vida ficará partida em dois: os 20 anos que ele já viveu, e o pouco tempo que lhe restará para viver. Ele será então perseguido por um membro da família rival, como dita o código da vingança da região. Angustiado pela perspectiva da morte e instigado pelo seu irmão menor, Pacu, Tonho começa a questionar a lógica da violência e da tradição. É quando dois artistas de um pequeno circo itinerante cruzam o seu caminho...
Duração: 105 Minutos
Direção: Walter Salles

Filmes Brasileiros ( Clássicos)


Sinopse: Olavo Bilac (Carlos Alberto Riccelli) é um renomado médico legista, que trabalha em Los Angeles. Bilac é convidado pelo Instituto Médico Legal de Brasília a dar seu parecer na perícia de identificação de uma ossada, que supostamente pertence à jovem economista Eugênia Câmara (Karine Carvalho), desaparecida há meses. A decisão de Bilac é cercada de expectativa, já que se for constatado que a ossada é de Eugênia isto significa que ela foi morta por seu namorado, o cineasta Augusto dos Anjos (Michel Melamed), que foi a última pessoa a vê-la antes de seu desaparecimento. Entretanto há interesses para que Augusto permaneça na cadeia, devido a acusações por ele feitas a políticos. É quando, em meio às pesquisas através de fotos, vídeos e de comentários contraditórios, Bilac termina se apaixonando por Eugênia.
Duração: 102 min

Filmes Brasileiros ( Clássicos)





RIO 40 Graus
Sinopse:Clássico nacional, um quase documentário sobre o modo de vida dos cariocas. Filme inspirado no neo-realismo italiano é grande influência e precursor do cinema novo. Mostra o Rio de Janeiro pela visão de cinco meninos de rua negros e pobres, que vendem amendoim em cinco pontos da cidade. Eles mostram o povo do Rio e suas dificuldades. A tensão diminui no escurecer, quando vão para o ensaio da escola de samba
Direção: Nelson Pereira dos Santos
Duração: 100 min.








Rio, Zona Norte
Sinopse: Em seu segundo longa-metragem Nelson Pereira dos Santos conta a história de um modesto compositor de escola de samba, interpretado por Grande Otelo. Este se encontra com grande dificuldade de viver da música e com problemas com o filho. Ao cair de um trem, o sambista agoniza e relembra os episódios mais importantes de sua vi- da difícil e sonha ter seu samba gravado por Ângela Maria
Direção: Nelson Pereira dos SantosOrigem/Ano: BRA/1957Duração: 90 min






terça-feira, 20 de julho de 2010

As Filhas da Chiquita



A festa da Chiquita faz parte do Círio? O Documentário As Filhas da chiquita da Cineasta Priscila Brasil faz um paralelo perfeito entre esses dois extremos e nós faz refletir a cerca de alguns "tabus" mantidos pela sociedade.

Sinopse:Há 28 anos, no segundo domingo de outubro, a bicentenária procissão do Círio de Nazaré - maior romaria católica do Brasil e uma das maiores do mundo - é obrigada a conviver com a Festa da Chiquita, o mais tradicional encontro gay da Amazônia que, contra tudo e contra todos, ocorre no mesmo dia, na mesma hora e na mesma rua. São dois milhões de católicos fervorosos de uma lado e alguns milhares de homossexuais do outro. Em 2004, o IPHAN incluiu a Festa da Chiquita no processo de tombamento do Círio como patrimônio imaterial da humanidade, dando início a uma grande polêmica: afinal, a festa da Chiquita faz parte do Círio?
Duração: 52 minutos/Direção:priscila Brasil

Filmes que se devem ver!

Coleção Curtas Paraenses!
Este primeiro volume apresenta 6 filmes paraense, sendo cinco dos anos 2000 e um de 1984. Inclui também depoimentos dos diretores a respeito de suas obras.

AÇAI COM JABÁ: de Alan Rodrigues, Marcos Daibes e Walerio Duarte/Ficção/35mm/Cor/13Min. (2000)

AS MULHERES CHORADEIRAS: de Jorane Castro/Ficção/35mm/Cor/15Min. (2000)

CHAMA VEREQUETE: de Luiz Arnaldo Campos e Rogério ParreiraDocumentário/35mm/Cor/18Min. (2001)

DIAS: de Fernando Segtowick/Ficção/35mm/Cor/10Min. (2000)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Casa-Grande & Senzala, sempre uma boa pedida!


R$ 30,00 reais
Livro em Bom estado, apresentando algumas páginas grifadas.
(Tudo pela democratização da informação)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O Cidadão de Papel

A situação da infância é um fiel espelho de nosso estágio de desenvolvimento econômico, político e social






Meu grande camarada, Rômulo, sabendo da minha paixão por assuntos referente às crianças e adolescente me presenteou com o livro “O Cidadão de papel" do Gilberto Dimenstein. Não conseguir parar de ler. O livro mostra a realidade do nosso Brasil, um país de contraste e injustiça social, onde os nossos direitos só existem no papel. E os principais atingidos são as nossas crianças, que futuramente serão adultos desse país. Alguma coisa precisa mudar!!!

Lembre-se!

“Do menino marginal esculpe-se o adulto marginal, talhado diariamente por uma sociedade violente que lhe nega condições básicas de vida”.

O Brasil só progredirá se investir na infância!

Ericson Aires

terça-feira, 6 de julho de 2010

Ver - O - Peso

Além de bons jogadores de futebol, o Brasil também tem ou teve bons poetas. Um deles sem dúvida foi o Max Martins...














Ver – o – Peso

A canoa traz o homem
a canoa traz o peixe
a canoa tem um nome
no mercado deixa o peixe
no mercado encontra a fome

a balança pesa o peixe
a balança pesa o homem
a balança pesa a fome
a balança vende o homem

vende o peixe
vende a fome
vende e come

(...)pese o peixe
pese o homem
o peixe é preso
o homem está preso
presa da fome

ver o peixe
ver o homem
ver a morte
ver o peso.
Max Martins




segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ações de incentivo à leitura em Igarapé - Miri

Quem foi que disse que o povo miriense não gosta de ler?














O sebo é a verdadeira democracia

O sebo é a verdadeira democracia. (…) Saio dele com um pacote de novidades velhas, e a sensação de que visitei, não um cemitério de papel, mas o território livre do espírito, contra o qual não prevalecerá nenhuma forma de opressão.”
Carlos Drummond de Andrade, texto "O Sebo".
Ações de incetivo à leitura crescem no país

Até o dia 24 de Julho estão abertas as inscrições para o Prêmio VivaLeitura.
Lançado em março de 2006, o programa praticamente dobrou o número de iniciativas cadastradas logo em um ano, de 162 para 306. Há outras cem ações ainda sob análise da coordenação do plano. Atualmente o prêmio já recebeu mais de 7 mil projetos de todos os estados brasileiros, todos voltados para a área de incentivo a leitura no país.

Na tentativa de reverter o baixo interesse dos brasileiros pelos livros -fato apontado em pesquisas do setor-, iniciativas tanto públicas quanto privadas de incentivo à leitura se multiplicam pelo país.

O movimento pode ser medido pelo número de ações cadastradas no Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), articulado pela União, mas que possui a participação dos Estados e municípios e da sociedade civil.

Além disso, o prêmio VivaLeitura (promovido pelo governo federal e pela Organização dos Estados Ibero-Americanos, patrocinado e realizado pela Fundação Santillana) visa reverter a atual situação da leitura no país: o brasileiro lê, em média, 1,8 livro por ano, segundo pesquisa da Câmara Brasileira do Livro e de entidades ligadas a editores. Na França, o índice é de 7, e na Colômbia, de 2,4. Além disso, cerca de 10% das cidades do país não têm bibliotecas públicas.

O Plano Nacional do Livro e Leitura visa integrar ações que vão desde o programa da União de distribuição de livros didáticos para o ensino básico, que consome R$ 571 milhões, até projetos não-governamentais como o do Instituto Ecofuturo ("Ler é Preciso"), que premia crianças e jovens em concursos de redação, além de doar bibliotecas comunitárias através de parceria com instituições privadas.

Apesar do crescimento no número de ações, o número é insuficiente. A situação será mais satisfatória quando chegar a 10 mil iniciativas cadastradas. Além de melhorar a articulação entre as ações, o prêmio permitirá a identificação das áreas onde não há programas de incentivo à leitura, que terão de ser prioritariamente atendidas em projetos futuros.

As ações do PNLL

Algumas das iniciativas adotadas no plano são os prêmios que incentivam a leitura. O do Instituto Ecofuturo, por exemplo, distribui livros e computadores para os 60 finalistas, além de instalar uma biblioteca comunitária num local indicado pelos premiados.

Na edição 2005-2006, houve 21 mil redações inscritas. A expectativa para este ano é receber mais de 50 mil textos. "É fundamental criar condições para que as pessoas compreendam o que lêem e consigam se expressar", diz Christine Fontelles, diretora de Educação e Cultura do Instituto Ecofuturo.

Outra iniciativa grande é o Prêmio Vivaleitura. O objetivo é estimular e reconhecer as melhores ações relacionadas à leitura no país. O Prêmio é de abrangência nacional e tem o objetivo de fomentar a leitura. É dividido em três categorias: Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias; Escolas Públicas e Privadas; e Sociedade (empresas públicas e privadas, ONGs, pessoas físicas, universidades e instituições sociais). Cada um dos três vencedores (um em cada categoria) vai receber R$ 30 mil , além de diploma e troféu.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas via internet, no endereço www.premiovivaleitura.org.br, onde o regulamento está disponível. Mas também podem ser feitas via postal.

Mais Informações em: 0800-7700987 (ligação gratuita)

"Dos diversos instrumentos do homem, o mais assombroso é, sem dúvida, o livro.
Os outros são extensão do corpo.

O microscópio, o telescópio, são extensões da vista; o telefone é extensão da voz;
temos o arado e a espada, extensões do braço.

Mas o livro é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

José Luís Borges

Blog da Prof. Edilza Fontes

sábado, 3 de julho de 2010

Porão Cultural na História de Belém

Sebo Porão Cultural - dando ao povo o que é do povo...cultura e informação


O Sebo Porão Cultural foi criado no dia 29 de Outubro de 2007 a partir de várias pesquisas de preço em livrarias convencionais por livros que utilizaria pra estudar pro Vestibular. Após comentar com amigos sobre os “altos” preços cobrados pelas livrarias, um amigo me indicou o Sebo do seu Zé( mais conhecida como banca do Zé), localizada no bairro de São Braz . Por surpresa, vários livros que estava procurando tinham na banca e com preços que não chegavam a R$ 5,00 reias. Depois disso, virei cliente assíduo e um admirador convicto dos sebos. A paixão foi tanta que comecei a estudar sobre a área e planejava abrir um Sebo logo após o resultado do vestibular. Mas por “sorte” fui demitido do meu emprego e por necessidades financeiras fui obrigado a adiantar a empreitada. Surgia assim o Sebo Porão Cultural!! Com 100 (cem) livros na bagagem e com a proposta itinerante de vender barato e democratizar o acesso ao livro conseguimos ganhar clientela e fixamos nossas atividades na Av. José Bonifacio esq com a gentil, utilizando-se apenas de mesas onde colocávamos os livros, cadeiras (da mesa de casa) e o carrinho de mão que auxiliava-nos no transporte diário. O perfil comercial do Sebo Porão Cultural foi este até julho de 2008. Mas por problemas com a prefeitura e até pela necessidade de se ter um espaço que abrigasse mais livros e fosse mais aconchegante para os nossos colaboradores, clientes e fornecedores. Decidimos investir em um espaço maior, onde neste espaço, fosse possível mostrar as propostas do Sebo enquanto agente cultural. Assim foi criado e inaugurado o Porão Cultural (loja), um espaço na Vila Joca, Próximo ao local onde funcionávamos. Com a característica principal de ser um espaço (SEBO Cultural) que oportunizasse aos nossos antigos e novos clientes, não só acesso ao livro. Mas também a Discos, Quadros e Documentários. Ao mesmo tempo, íamos diversificando nossos canais de distribuição de nossos produtos, utilizando-se do livro como carro chefe. Lançamos um “sebo móvel” que chamamos de “Carro dos sonhos” com o intuito de percorrer toda a cidade para fortalecer ainda mais nossas ações na área da leitura.O primeiro ponto foi a Praça da República aos domingos e feriados, logo em seguida veio a internet, através do Estante Virtual(www.seboporaocultural.estantevirtual.com.br), um site que nos dá a oportunidade de vender para todo o Brasil e até para o mundo. Assim estruturou-se o sebo até o final de 2008. Mas pelas dificuldades de localização e até pela inviabilidade financeira do projeto tivemos que fechar as portas durante o ano de 2009. Mas a paixão falou mais alto, e decidir retornar com o Porão Cultural completamente reformulado e mais diposto a colocar o livro na mão de quem mais necessita, sei que é dificil, mas precisamos persistir e acima de tudo lutar pela preservação e divulgação desses espaços. Com valores sociais cada vez mais distorcidos, precisamos reeducar o nosso povo para a utilização e valorização desses “espaços alternativos” como fuga das livrarias convencionais que cobram preço que a maioria da população não pode pagar. O problema não é que o brasileiro não goste de ler, mas sim a falta de lugares reservados ao acesso e a prática da leitura. Belém é muito carente disso, não foi a toa que conquistamos um dos piores indices no 1º Censo Nacional das Bibliotecas Públicas Municipais. Então a volta do Porão é acima de tudo um compromisso social, é a tentativa de criar mais um espaço cultural em nossa cidade que sirva não só pra venda de livros, mas também pra discutir e enfrentar essa realidade de frente.


Ericson Aires

Sebo Porão Cultural

Av. Tamandaré, 692 - Cidade Velha ao lado do Aslan